sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Momento de Reflexão.



Convencionou-se conciliar o carnaval ao álcool, como se os dois fossem inseparáveis. O resultado desta “parceria” é assistirmos a algumas cenas lamentáveis, invariavelmente motivadas pela embriaguês, fatos que nos convidam à reflexão.

SUA MAJESTADE, O ÁLCOOL
Você me conhece?
Sou o príncipe das alegrias, o companheiro dos gozos mundanos, o portador das desgraças e o mensageiro da morte.
Estou presente em todas as partes, em todas as cerimônias. Nenhuma reunião festiva tem lugar sem a minha presença.
Suscito nos corações pensamentos abjetos e criminosos. Induzo homens e mulheres à imoralidade. Produzo adultérios.
Sou pai da corrupção e da desgraça. Provoco degeneração na raça humana. Introduzo a infelicidade nos lares.
Por toda a parte espalho envelhecimento, depravação, loucura, crimes e suicídios.
Destruo famílias, sociedades e nações. Ocasiono contendas e provoco homicídios.
Gero enfermidades. Faço nascerem crianças raquíticas, deficientes, etc.
Aos jovens e aos velhos faço perder a vergonha, a dignidade, a honra, a educação e a religião.
Também lhes obscureço o entendimento, fazendo passar delitos e crimes por satisfação inocente, baixezas por passatempo, imoralidades por entretenimento.
Consegui perverter de tal maneira a inteligência dos homens que eles estragam a uva, a maça, cereais, cana-de-açúcar, etc., para me fabricarem, convertendo assim bênçãos em maldições.
Minha pátria é a terra, meus escravos são os homens. Sou o melhor fornecedor de vítimas aos hospitais, aos hospícios, aos asilos e presídios. O causador número um de acidentes.
Sou sua Majestade, o Álcool.




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